Um jogo contra uma equipa desta categoria, por mais incompleta que esteja, acaba sempre por ser um jogo complicado. Senti que a equipa entrou ansiosa e receosa, muito por causa do historial e qualidade do adversário. Outro dos factores que influenciou de certa forma o nosso jogo foi a ausência de alguns elementos da equipa como a nossa Capitã, Raquel Palmeira, a Joana Almeida (passadora), Inês Morêda e a Mariana Teixeira que está lesionada. Estas ausências acabaram por influenciar a constituição da equipa e as opções ficaram mais reduzidas, sem dúvida.
A equipa alinhou com a Mariana Moura a passar, Catarina Martins a oposto, Catarina “Repas” e Joana Fernandes no meio, Anita e Mariana Morêda na entrada e a Libero: Filipa Teixeira. Entramos de inicio com vontade de lutar, contudo alguns aspectos pareciam não sair. A recepção e a defesa estavam a encaixar no jogo adversário mas a bola parecia não querer cair do lado que nos era favorável. Chegamos ao primeiro tempo técnico a perder por 8.5, muito por culpa de erros nossos não forçados o que acabou por ditar a vitória do clube da Trofa neste primeiro set.
No segundo set mudamos o que pudemos: Entramos com mais garra, mais atitude e com menos pressão, começando até por vencer o Campeão Nacional por 3.0. Neste set, houve jogadas mais longas, defesas e blocos aliciantes e o serviço começou a dificultar mais a recepção adversária. Notou-se um maior entrosamento na equipa e o clube da Trofa foi “obrigado” a mostrar os seus mais valiosos atributos para conseguir fechar o 2º set.
No terceiro e último set, entrou a mesma formação em campo. Com ainda menos pressão por não termos nada a perder, acabamos por forçar mais o serviço e soltamo-nos mais no ataque, acabando mesmo por sentir o sabor de estar a ganhar ao Campeão Nacional no primeiro tempo técnico (8.6). Neste set, entrou ainda em campo a Ju Ferraz, dando o seu contributo no serviço e na defesa. Parecia que tudo estava encaminhado para um set com um fim diferente, mas… O clube da Trofa contrariou e acabou por vencer o último set, fechando o jogo da noite.
Apesar dos momentos menos bons, conseguimos proporcionar óptimos momentos de voleibol. Penso que tivemos aspectos em jogo de grande realce e por isso devemos sentirmo-nos contentes pela prestação. Contra factos, não há MAIS argumentos.
Só para terminar e a meu ver, não é motivo para desanimarmos, aliás, é motivo para nos orgulharmos da equipa que temos e que juntas estamos a construir. Mesmo com a equipa incompleta é de se enfatizar todo o esforço e dedicação dos treinadores e respectivo grupo de atletas. Foi um jogo de preparação onde sem dúvida alguma sentimos as ausências, contudo penso que é de se elogiar o empenho de TODAS dentro e fora do campo, tentando sempre fazer com que esse “desfalque” físico não se sentisse. Foi só mais uma prova de que estamos aqui para lutar e mais do que MUITAS atletas, somos UMA… GRANDE EQUIPA.
Crónica de Filipa Teixeira
1 comentários:
Essa frase no fim esta muito boa, foi a filipa que a inventou?
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